domingo, 13 de fevereiro de 2011

As telas sensíveis ao toque e o drama do ITO - Parte 2



Como você leu no artigo anteriror, a qualidade da imagem nas telas digitais depende do número de pixels e a fabricação de telas compactas depende do ITO (Indium Tin Oxide).
Porém, o elemento Índio está se tornando cada vez mais escasso.

Os pesquisadores de diversas partes do mundo começaram desde já a busca por uma alternativa à este elemento na fabricação de telas. Dr. Qibing Pei e sua equipe, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, fabricaram eletrodos transparentes usando nanofios de prata (AgNW), depositados sobre um outro material (um polímero - material formado de macromoléculas) que é mais barato que o vidro, e que pode tanto ser fabricado para ser flexível como pode ser também rígido. Com este material, é possível fabricar também telas que possam ser deformadas sem perderem a funcionalidade.

Outra alternativa ao ITO será apresentada pelo instituto alemão Fraunhofer na Feira de Nanotecnologia 2011, que será realizarada em Tóquio este mês. Os pesquisadores do Fraunhofer afirmam ter conseguido atingir um nível similiar de funcionalidade utilizando nanotubos de carbono e polímeros de baixo custo. O polímero é o PET - este mesmo que você deve estar pensando. O mesmo material utilizado para a fabricação de garrafas plásticas.
Os nanotubos de carbono endurecem sobre o PET, formando uma camada de grande durabilidade.

Existe também um estudo, realizado por pesquisadores coreanos e japoneses da Universidade de Sungkyunkwan, para a fabricação de uma tela sensível ao toque usando grafeno. Porém, os óxidos e outras substâncias usadas pela indústria eletrônica têm seus preços cotados em dólares por grama, o que faz o preço da fabricação dessas telas ter um alto custo.

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