sábado, 12 de fevereiro de 2011

As telas sensíveis ao toque e o drama do ITO



A qualidade da imagem que vemos em TVs, monitores e outras telas é ditada (dentre outras coisas) pelo número de pixels. Um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels formam a imagem inteira. Cada um desses pontos exibe uma cor, e sua exibição é controlada pelo dispositivo eletrônico que o utiliza (a sua TV, seu monitor, seu celular, etc).

Cada vez mais, procura-se espremer mais e mais pixels em uma mesma área. Torna-se então inviável utilizar fios comuns para alimentar e controlar cada um deles individualmente.

Para sanar este problema, surgiram então os eletrodos transparentes. Esses eletrodos são películas condutoras de eletricidade que são montadas sobre os próprios pixels, e permitem controlar a exibição dos mesmos. O material com o qual se faz esses eletrodos transparentes é chamado de ITO (Indium Tin Oxide - ou óxido de estanho depado com índio).

O problema dos eletrodos transparentes fabricados atualmente reside exatamente no ITO: o elemento Índio (símbolo In) é um metal branco prateado brilhante que está se tornando mais escasso a cada dia. Estima-se que as reservas do elemento Índio no mundo não consigam atender a demanda de telas por mais do que 10 anos.

Com o ITO também se fazem os contatos os quais permitem a detecção da posição dos dedos em telas sensíveis ao toque.

Então, qual pode ser a solução para a escassez do elemento Índio diante da necessidade da fabricação de telas ? Leia amanhã na continuação deste artigo.

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