terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Árvore artificial produz oxigênio


Um novo conceito de tecnologia, com a finalidade de melhorar nossa qualidade de vida foi criado pelos designers Mario Caceres e Cristian Canonico e irá participar do evento SHIFTboston urban intervention contest.

Produzidas totalmente com materiais recicláveis, estas árvores artificiais (chamadas de TREEPODS) prometem transformar gás carbônico (CO2) em oxigênio (O2) utilizando-se de energia verde para o processo – no caso, energia solar e cinética.

Estas árvores contariam com painéis solares e gangorras para crianças brincarem e este acessório aproveitaria o movimento gerado para carregar as baterias.

Além de produzirem oxigênio, as árvores artificiais também poderão possuir iluminação personalizada, o que garantiria também uma bela paisagem.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nova célula de hidrogênio


No Mobile World Congress, realizado em Barcelona nesta semana, foi demonstrado o novo sistema de alimentação a hidrogênio para dispositivos móveis. O mais interessante nessa abordagem é o subproduto gerado no final do processo: apenas vapor de água.

Os cartuchos de hidrogênio estão sendo colocados no mercado com capacidades para alimentar células a combustível de 1 watt até 3 kilowatts.

Isto permite a este equipamento carregar telefones celulares, notebooks, e outros dispositivos móveis.

Uma célula a combustível com o cartucho de maior capacidade pode alimentar uma bicicleta elétrica por até 160 quilômetros, a uma velocidade de 40 km/h.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Descoberta pode aumentar a velocidade das transmissões wireless


Redes Wi-Fi e redes de telefones sem fio podem ter sua velocidade dobrada após a descoberta de cientistas da Universidade de Stanford.
A descoberta é que (ao contrário do que se imaginava e se ensinava), é possível sim haver transmissão de dados em uma mesma frequência.

Philip Levis, professor assistente de ciência da computação e engenharia elétrica de Stanford disse que o novo sistema de transmissão de dados poẽ abaixo as suposições sobre como as redes sem fio podem ser concebidas. Ao contrário da tecnologia anterior, com esta nova descoberta, será possível receber e transmitir ao mesmo tempo.

A técnica criada pode ser comparada à forma como os seres humanos utilizam a própria voz e audição. Se alguém estiver gritando, este mesmo alguém não poderá ouvir um sussurro. Basicamente criam-se dois sinais (como se fossem um sinal baixo e um sinal alto). Desta forma, um sinal não interfere no outro.

Os pesquisadores não detalharam quando a tecnologia poderá aparecer comercialmente, mas disseram que já têm um pedido de patente e estão trabalhando para comercializá-la e para melhorar a força do sinal, para torná-lo mais adequado para redes Wi-Fi.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Velocidade do pensamento


Muito têm-se visto sobre a evolução das interfaces homem-máquina. Há alguns dias, postei uma notícia sobre realidade aumentada, um passo importante na evolução das interfaces. Uma outra vertente nesta evolução é esta: o monitoramento e interpretação de ondas cerebrais. Nesta categoria entram as interfaces neurais - equipamentos de controle usando os pensamentos (também chamados de interfaces cérebro-máquina).

Este tipo de interface tem evoluído constantemente e caminha rumo à funcionalidade plena no dia-a-dia. Abrir sua caixa de email, colocar para tocar uma música ou executar o editor de textos sem precisar tocar em nada está se tornando um sonho cada vez mais próximo com o passar dos anos. No entretanto, para o completo amadurecimento desta interface são necessárias evoluções em várias áreas (não apenas a evolução dos sensores, por exemplo). A compreensão do funcionamento do cérebro humano desempenha também um papel fundamental neste conjunto.

Pesquisadores do IMEC, na Bélgica, criaram um equipamento que seria (a princípio) para aplicações médicas - um sistema de eletroencefalograma portátil - que monitora continuamente as ondas cerebrais.O equipamento transmite as informações via rádio (wireless), para um receptor a até 10 metros de distância. Estas informações então são interpretadas pelo computador.

O consumo de energia é relativamente baixo: no mínimo 3,3mW e no máximo 9,2 mW. Devido a isto, suas baterias de íons de líto de 100mAh podem aguentar até 4 dias sem ser necessário a recarga.

O potencial do equipamento para fins médicos já está mais do que demonstrado: exames de eletroencefalograma que são atualmente feitos em laboratório podem agora ser feitos em casa. Além disso, o monitoramento do paciente pode ser feito de forma satisfatória, já que o aparelho pode ser utilizado durante o dia sem gerar grande desconforto.

Os pesquisadores partem agora para o aperfeiçoamento da interface. O design e a funcionalidade deste equipamento ainda precisam melhorar para que, com o tempo, possa permitir talvez então outras aplicações.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pendrives: uma breve história


Antigamente, para se copiar algo de um computador para outro, quando não se tinha uma rede disponível entre os computadores, era necessário utilizar os famosos disquetes. Quem já utilizou desses problemáticos dispositivos magnéticos sabe o tamanho da dor de cabeça.

O tempo passou, novas formas de compartilhamento foram sendo aperfeiçoadas e se tornaram acessíveis ao público geral. Vieram então os gravadores de CD, depois os gravadores de CD com direito a leitura de DVD (os chamados drives combo) e nesta mesma época os primeiros pendrives (também chamados de USB Flash Drive) a preços mais acessíveis começaram a surgir.

O primeiro pendrive a ser comercializado para o público geral foi feito pela Trek e Tecnologia (da IBM) no ano de 2000.

Hoje em dia, em praticamente qualquer loja de eletrônicos, conveniências ou papelaria é possível encontrar um pendrive a preços bem interessantes (principalmente se comparados aos preços de 10 anos atrás).

Estima-se que, em condições ideias, um pendrive possa armazenar até 10 anos algum arquivo gravado nele.

Pendrive em formato de panda, lançado pela parceira entre
Active Media Products e World Wildlife Fund (WWF)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

As telas sensíveis ao toque e o drama do ITO - Parte 2



Como você leu no artigo anteriror, a qualidade da imagem nas telas digitais depende do número de pixels e a fabricação de telas compactas depende do ITO (Indium Tin Oxide).
Porém, o elemento Índio está se tornando cada vez mais escasso.

Os pesquisadores de diversas partes do mundo começaram desde já a busca por uma alternativa à este elemento na fabricação de telas. Dr. Qibing Pei e sua equipe, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, fabricaram eletrodos transparentes usando nanofios de prata (AgNW), depositados sobre um outro material (um polímero - material formado de macromoléculas) que é mais barato que o vidro, e que pode tanto ser fabricado para ser flexível como pode ser também rígido. Com este material, é possível fabricar também telas que possam ser deformadas sem perderem a funcionalidade.

Outra alternativa ao ITO será apresentada pelo instituto alemão Fraunhofer na Feira de Nanotecnologia 2011, que será realizarada em Tóquio este mês. Os pesquisadores do Fraunhofer afirmam ter conseguido atingir um nível similiar de funcionalidade utilizando nanotubos de carbono e polímeros de baixo custo. O polímero é o PET - este mesmo que você deve estar pensando. O mesmo material utilizado para a fabricação de garrafas plásticas.
Os nanotubos de carbono endurecem sobre o PET, formando uma camada de grande durabilidade.

Existe também um estudo, realizado por pesquisadores coreanos e japoneses da Universidade de Sungkyunkwan, para a fabricação de uma tela sensível ao toque usando grafeno. Porém, os óxidos e outras substâncias usadas pela indústria eletrônica têm seus preços cotados em dólares por grama, o que faz o preço da fabricação dessas telas ter um alto custo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

As telas sensíveis ao toque e o drama do ITO



A qualidade da imagem que vemos em TVs, monitores e outras telas é ditada (dentre outras coisas) pelo número de pixels. Um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels formam a imagem inteira. Cada um desses pontos exibe uma cor, e sua exibição é controlada pelo dispositivo eletrônico que o utiliza (a sua TV, seu monitor, seu celular, etc).

Cada vez mais, procura-se espremer mais e mais pixels em uma mesma área. Torna-se então inviável utilizar fios comuns para alimentar e controlar cada um deles individualmente.

Para sanar este problema, surgiram então os eletrodos transparentes. Esses eletrodos são películas condutoras de eletricidade que são montadas sobre os próprios pixels, e permitem controlar a exibição dos mesmos. O material com o qual se faz esses eletrodos transparentes é chamado de ITO (Indium Tin Oxide - ou óxido de estanho depado com índio).

O problema dos eletrodos transparentes fabricados atualmente reside exatamente no ITO: o elemento Índio (símbolo In) é um metal branco prateado brilhante que está se tornando mais escasso a cada dia. Estima-se que as reservas do elemento Índio no mundo não consigam atender a demanda de telas por mais do que 10 anos.

Com o ITO também se fazem os contatos os quais permitem a detecção da posição dos dedos em telas sensíveis ao toque.

Então, qual pode ser a solução para a escassez do elemento Índio diante da necessidade da fabricação de telas ? Leia amanhã na continuação deste artigo.